rotinas que libertam
como saber o lugar ou o momento preciso em que a rotina deixa de ser uma ferramenta ao serviço da liberdade?
eu costumava ser um defensor convicto das rotinas.
colocar uma rotina em funcionamento servia para me libertar para coisas mais interessantes, mais desorganizadas, criativas, excitantes, etc.
agora, alguns anos depois, já não tenho tanto essa certeza.
uma rotina também é um processo perigoso.
e além disso cada rotina que colocamos em funcionamento também vai consumindo um pouco mais de "processamento central".
as rotinas vão de forma insidiosa ocupando a nossa disponibilidade.
quando é que a rotina se transformou numa rotina "má"?
não sei muito bem, mas parece-me que terá algo a ver com a preguiça.
com a relação estranha entre a preguiça e a inteligência. a inteligência a colocar as novas rotinas ao serviço da preguiça.
esta é a verdadeira linha do perigo.
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