"é a nossa história; um pintor que faz o retrato da sua mulher [...] queres que continue?"
em vivre sa vie o movimento das palavras navega à vista do corpo. da imagem. não se pode viver na vida sem as palavras. e no entanto todo o filme se pode conter num rosto. todas as histórias. nana, joana d’arc. as lágrimas na superfície de um rosto. como as palavras sobre a película.
comove-me o modo como as imagens se contaminam.
dentro/fora. interior/exterior. vestir/despir. som/silêncio. nada ao acaso.
é talvez por isso que se torna tão difícil escrever sobre o filme.
porque é um trabalho que já está feito no próprio filme.
e porque apesar de tudo as palavras nunca sabem dizer.
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